Morre o espeleólogo cuiabano Ramis Bucair – Silval divulga nota lamentando morte do espeleólogo Ramis Bucair – Pesquisador Ramis Bucair morre vítima de câncer em Cuiabá – Descobridor de 39 cavernas em MT, Ramis Bucair morre aos 78 anos

 

Fonte: CREA/MT

Morre o espeleólogo e agrimensor Ramis Bucair

20/12/11 – 00h00
Faleceu na madrugada desta terça-feira, 20 de dezembro, aos 78 anos o espeleólogo e técnico em agrimensura Ramis Bucair. Dono do museu de pedras que leva seu nome, na Rua Galdino Pimentel, antiga rua do Meio, no centro histórico de Cuiabá, que guarda seu acervo particular com mais de quatro mil peças. O velório terá início a partir das 13 horas, na Capela e Jardins e o enterro será no cemitério da Piedade, às 18h.

Ramis Bucair dedicou sua vida a espeleologia – ciência que estuda as cavidades naturais e outros fenômenos carsticos, nas vertentes da sua formação, constituição, características físicas, formas de vida, e sua evolução ao longo do tempo -. Em vida constituiu um acervo de mais de quatro mil peças arqueológicas, etnográficas e geológicas, além de exemplares de pedras semi-preciosas, semi-joias, fósseis pré-históricos, pedras com inscrições rupestres, cristais, rochas raras e até um meteorito, que podem ser vistos em seu museu. Essa coleção é fruto da paixão do agrimensor e historiador que nasceu em 13 de junho de 1933, Ramis foi criado em uma Cuiabá que contava pouco mais de 40 mil habitantes.

Na infância, seu espírito aventureiro foi cultivado em passeios pelos rios, ainda límpidos, Cuiabá e Coxipó. Em São Paulo, estudou Agrimensura e Espeleologia, profissões que o credenciaram a sucessor do Marechal Cândido Rondon, no trabalho de manutenção das linhas telegráficas, o que o obrigou a percorrer mais 700 km a pé, selva à dentro. Desse trabalho resulta grande parte do acervo do museu, que fundou em 08 de abril de 1959. Fundador da Associação dos Amigos de Rondon (AAR), Ramis Bucair tinha o objetivo de manter viva a memória do Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon. Em maio de 2009, Ramis agraciou com diploma da Associação os engenheiros Rubimar Barreto (Agrônomo ) e Juares Silveira Samaniego (Civil). A indicação dos nomes partiu do presidente do Crea-MT, Tarciso Bassan, que também recebeu o título em 2008.

Ramis Bucair estudou o primário como interno no Colégio São Gonçalo e completou o Ginásio no antigo Colégio Estadual, hoje Liceu Cuiabano. Assim que terminou o curso ginasial, Ramis Bucair foi completar os estudos em São Paulo. Fez o curso de Agrimensura e, logo em seguida, o de Espeleologia. “Tenho a carteira de espeleólogo n. 62 do Brasil”, disse ele, com orgulho em entrevista recente ao site 24 Horas News. As expedições a procura de cavernas eram financiadas pelo próprio cientista, que se orgulha de nunca ter recebido a ajuda de qualquer instituição pública. Quando encontrava uma caverna, além de estudar a topografia, Ramis Bucair tirava fotos (foram quase 5 mil) e recolhia amostras de pedras. “Foi assim que surgiu o meu interesse de colecionar pedras exóticas e fósseis”, disse ele. Em 8 de abril de 1959, Ramis Bucair fundou em Cuiabá o “Museu de Pedras Ramis Bucair”, para abrigar a sua coleção particular.

Trata-se do único museu particular do gênero no Brasil. (O registro do museu na Secretaria Estadual de Cultural é o Número 1, do Livro 1, Folha 1, como gosta de dizer o pesquisador). Dois meses depois de fundar o museu, no dia 13 de junho, Bucair se casou com a cuiabana Elza Faria. Juntos, tiveram quatro filhos: Ramis Júnior, também engenheiro, Rosbek, economista, Ramilza, administradora, e Rógina, pedagoga. Os dois primeiros trabalham hoje com o pai, em seu escritório.

 

Fonte: 24 Horas News

Foto: Reprodução

Faleceu na madrugada desta terça-feira aos 78 anos o espeleólogo Ramis Bucair, dono do museu de pedras que leva seu nome, na Rua Galdino Pimentel, antiga rua do Meio, no centro histórico de Cuiabá, que guarda seu acervo particular com mais de quatro mil peças. O velório terá início a partir das 13 horas, na Capela e Jardins e o enterro será no cemitério da Piedade, às 18h. Ele lutava contra um câncer há três anos.

Ramis Bucair dedicou sua vida a espeleologia – ciência que estuda as cavidades naturais e outros fenômenos carsticos, nas vertentes da sua formação, constituição, características físicas, formas de vida, e sua evolução ao longo do tempo -. Em vida constituiu um acervo de mais de quatro mil peçasarqueológicas, etnográficas e geológicas, além de exemplares de pedras semi-preciosas, semi-joias, fósseis pré-históricos, pedras com inscrições rupestres, cristais, rochas raras e até um meteorito, que podem ser vistos em seu museu, que leva seu nome, na rua Galdino Pimentel, antiga rua do Meio, no Centro Histórico de Cuiabá.

Essa coleção é fruto da paixão do agrimensor e historiador que nasceu em 13 de junho de 1933, Ramis foi criado em uma Cuiabá que contava pouco mais de 40 mil habitantes. Na infância, seu espírito aventureiro foi cultivado em passeios pelos rios, ainda límpidos, Cuiabá e Coxipó.

Em São Paulo, estudou Agrimensura e Espeleologia, profissões que o credenciaram a sucessor do Marechal Cândido Rondon, no trabalho de manutenção das linhas telegráficas, o que o obrigou a percorrer mais 700 km a pé, selva à dentro. Desse trabalho resulta grande parte do acervo do museu, que fundou em 08 de abril de 1959.

Em uma recente reportagem, Ramis Bucair lembrou de sua infância e o que tinha de fazer para ter o que queria, como quando quis comprar uma bola para jogar com os amigos e foi catar pepitas de ouro no córrego da Prainha. “Cada um pegava na sua casa um prato esmaltado para servir de bateia. Depois, era só enfiar o prato dentro da água do córrego e ir mexendo, peneirando”, conta Bucair. “As pepitas de ouro nós vendíamos para o senhor Manoel Miraglia, dono de uma ourivesaria”.

Ramis Bucair estudou o primário como interno no Colégio São Gonçalo e completou o Ginásio no antigo Colégio Estadual, hoje Liceu Cuiabano. Assim que terminou o curso ginasial, Ramis Bucair foi completar os estudos em São Paulo. Fez o curso de Agrimensura e, logo em seguida, o de Espeleologia. “Tenho a carteira de espeleólogo n. 62 do Brasil”, diz ele, com orgulho. O gosto pela ciência, herdado talvez de seu pai viajante, Ramis Bucair carrega desde criança. O fato é que, desde que voltou para Cuiabá, em 1953, ele não parou mais de viajar, pesquisar, fotografar, topografar e colecionar.

As expedições a procura de cavernas eram financiadas pelo próprio cientista, que se orgulha de nunca ter recebido a ajuda de qualquer instituição pública. Quando encontrava uma caverna, além de estudar a topografia, Ramis Bucair tirava fotos (foram quase 5 mil) e recolhia amostras de pedras. “Foi assim que surgiu o meu interesse de colecionar pedras exóticas e fósseis”, diz ele.

Em 8 de abril de 1959, Ramis Bucair fundou em Cuiabá o “Museu de Pedras Ramis Bucair”, para abrigar a sua coleção particular. Trata-se do único museu particular do gênero no Brasil. (O registro do museu na Secretaria Estadual de Cultural é o Número 1, do Livro 1, Folha 1, como gosta de dizer o pesquisador). Dois meses depois de fundar o museu, no dia 13 de junho, Bucair se casou com a
cuiabana Elza Faria. Juntos, tiveram quatro filhos: Ramis Júnior, também engenheiro, Rosbek, economista, Ramilza, administradora, e Rógina, pedagoga. Os dois primeiros trabalham hoje com o pai, em seu escritório.

 

Silval divulga nota lamentando morte do espeleólogo Ramis Bucair

Fonte:  Só Noticias 

O governador de Mato Grosso, Silval Barbosa, lamenta a morte do espeleólogo mato-grossense Ramis Bucair. Nascido em Cuiabá no dia 13 de junho de 1933, ele se dedicou a espeleologia, que é o ramo da ciência que estuda as formações de cavidades naturais. Mais que um trabalho, a exploração de cavernas era uma paixão de Bucair.

Ele se formou em São Paulo, onde também fez o curso de Agrimensura. Bucair percorreu todo o estado de Mato Grosso, catalogando 39 cavernas nunca antes exploradas. Em suas expedições, Ramis Bucair recolhia pedras e tirava fotos. Em 8 de abril de 1959, ele fundou o “Museu de Pedras Ramis Bucair” na rua Galdino Pimentel, para mostrar o seu acervo. Foi o primeiro museu particular deste tipo no Brasil.

No ano de 1954, Bucair participou de uma expedição que tinha como objetivo restaurar postes erguidos pelo Marechal Candido Rondon, 40 anos antes. Ele percorreu 760 km entre Barra do Bugres e Vilhena (RO), passando por diversas dificuldades, mas ajudando a comunicação em Mato Grosso.

Bucair faleceu vítima de um câncer contra o qual lutava há três anos. O seu velório ocorre na capela Jardins e o enterro está previsto para o cemitério Nossa Senhora da Piedade, no Centro, às 18h. O governador Silval Barbosa oferece sua solidariedade para os familiares e amigos de Ramis Bucair.

 

Pesquisador Ramis Bucair morre vítima de câncer em Cuiabá

Fonte: G1 Mato Grosso

Museu no centro da cidade tem mais de 4 mil peças no acervo. Enterro será às 18h no Cemitério da Piedade, em Cuiabá.

Ramis Bucair morreu nesta terça-feira em Cuiabá. (Foto: Reprodução/TVCA)

Morreu na manhã desta terça-feira (20), em Cuiabá, o agrimensor e espeleólogo aposentado Ramis Bucair, que era proprietário de um museu de pedras que leva o nome dele, na capital mato-grossense. O Museu de Pedra Ramis Bucair, localizado no centro da cidade, tem em seu acervo mais de 4 mil peças arqueológicas, entre pedras preciosas e fósseis encontrados em Mato Grosso. Bucair tinha 78 anos e há três lutava contra um câncer.

Ramis Bucair nasceu no dia 13 de junho de 1933 na cidade de Poxoréu. Ele era um dos beneficiários da pensão dos desbravadores por ter trabalhado na demarcação do município de Barra do Bugres. Em abril de 1959, Ramis Bucair fundou o Museu de Pedra. No local o visitante pode encontrar, além de pedras e fósseis, pedras com inscrições rupestres, artefatos indígenas mato-grossenses, cartas e mapas antigos.

O velório do corpo de Ramis Bucair deve começar às 13h (horário de Mato Grosso) na Capela Jardins, no bairro Bandeirantes. O enterro está previsto para as 18h no cemitério Nossa Senhora da Piedade, localizado na região central de Cuiabá.

 

 

 

 

Descobridor de 39 cavernas em MT, Ramis Bucair morre aos 78 anos

Fonte: Olhar Direto

Da Redação – Alline Marques e Julia Munhoz

Foto: Reprodução

O cientista mato-grossense Ramis Bucair deixa a vida para se dedicar a sua paixão por cavernas em outro mundo, ao lado de Deus. Ele morreu na manhã desta terça-feira (20) depois de ficar internado durante dez dias para tratamento de um tumor em um hospital particular de Cuiabá. O velório começa às 14h, na Capela Jardins e o enterro será às 18h, no cemitério da Piedade, no Centro de Cuiabá.

Com 78 anos de idade, ele passou a maior parte da vida estudando espeleologia. Em 1959 fundou o Museu de Pedras, que leva seu nome, composto por aproximadamente 4 mil peças, algumas delas muito raras.

Sempre bem humorado, Ramis deixa saudades não apenas aos que conviveram de perto com ele, mas também à ciência, que sentirá falta de sua dedicação às pesquisas. O cientista veio ao mundo no dia 13 de junho de 1933, na cidade de Poxoréu, filho do comerciante libanês José Bucair e da cuiabana Helena. Ele teve mais cinco irmãos.

A vontade de explorar veio da infância quando ainda menino catava pepitas de ouro no córrego da Prainha para conseguir dinheiro para poder sair com os amigos. Ele estudou o primário no Colégio São Gonçalo e completou o ginásio na Escola Estadual Liceu Cuiabano, tradicional na época.

A faculdade de Agrimensura foi feita em São Paulo, onde também se especializou em espeleologia. Ele sempre teve espírito aventureiro e as cerca de quatro mil peças que compõem o acervo do museu Ramis Bucair, ele recolheu nas inúmeras viagens que fez pelo estado para pesquisar, fotografar, topografar e colecionar.

Atualmente, os geógrafos ou geólogos usam um GPS, o que facilita bastante o trabalho dos pesquisadores, mas em sua época Ramis encarava as trilhas fechadas com a cara e a coragem. Só para se ter ideia, ele relatava com muito orgulho que sobrevivera a 22 malárias.

Durante as expedições feitas em território mato grossense para realizar levantamentos topográficos, Bucair chegou a catalogar 39 cavernas no trecho entre Rondonópolis e Aripuanã. Em suas descobertas, o cientista fotografava e recolhia amostras de pedras, além de estudar a topografia.

O museu Ramis Bucair é o único particular do gênero no Brasil e, só depois de fundar o museu, que o cientista resolveu formar sua família. Aos 26 anos ele casou-se com a cuiabana Elza Faria com quem teve quatro filhos: Ramis Júnior, também engenheiro, Rosbek, economista, Ramilza, administradora, e Rógina, pedagoga.

Quem se interessar em conhecer as façanhas de Ramis pode visitar o museu localizado na rua Galdino Pimentel, de segunda a sexta em horário comercial. O telefone de contato é (65) 3322-5054

 

Relatório de atividades do GEMAT (Grupo Espeleológico de Mato Grosso),Boletim Espeleo-Tema n. 13,Ano IX,1979,página 58.

 

Nota do GPME: Ramis Bucair foi o pioneiro da espeleologia Mato-grossense e um dos principais da espeleologia Brasileira. O GPME lamenta seu falecimento!

 

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