Vídeo: Espeleólogos fazem lavagem com alta pressão na caverna belga Saint-Anne para eliminar fuligem de carbureto

stannecleaning

Operação de limpeza dentro da caverna belga St. Anne. Print screen via EuropeanSpeleologicalFederation/Vimeo

Vídeo mostrando o intenso esforço empregado na limpeza da caverna belga Saint-Anne no ano passado disponibilizado online pela Federação Espeleológica Europeia.

Em agosto de 2012, membros das comissões de proteção do carste e de acesso ás cavernas da União Belga de Espeleologia participaram de uma operação de três dias para limpar significantes depósitos de fuligem.

Embora o uso de carbureto tenha sido efetivamente abandonado na Bélgica, o seu uso em 50 anos de visitas, combinado com tochas sendo acesas em um passado distante, revestiram a caverna com sujeira preta.

Conectando centenas de metros de extensões, os limpadores usaram bombas e lavadoras de alta pressão que pegavam a água do rio subterrâneo para limpar as paredes da caverna. Enquanto isso, as áreas frágeis foram limpas com pulverizadores manuais.

Nota do GPME: 

Coincidentemente, a Caverna de Santana (Sant´Anna) brasileira também foi vítima das fuligens de décadas de uso do carbureto na operação turística. Durante os trabalhos do atual mapeamento, foi observada em uma pequena sala superior ao trecho de visitação uma espécie de “graxa” oriunda dos resíduos do carbureto e da própria umidade da caverna. Hoje a utilização do carbureto está proibida, mas os resíduos acumulados por anos vão se perpetuar.

Analisando a hipótese em repetir por aqui a experiência belga, será que no caso da nossa caverna de Santana não seria mais impactante para o equilíbrio do ambiente do que manter como está?

Se os impactos de uma limpeza não forem significativos, o vídeo da experiência belga mostra que os resultados valem a pena.

 

Esta notícia é resultado da tradução e adaptação pelo GPME da seguinte fonte: Caving News

Caso queira utilizar nosso texto traduzido, por favor lembre-se de referenciá-lo!

One Comment

  1. Junior Petar 04/05/2013 at 14:42 - Reply

    Muito interessante. Parabéns pela postagem.

    Porque não realizar na Santana tal experiência? Tudo é válido.

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