Reproduzido com adaptações de Laboratório de Estudos Subterrâneos – UFSCar
As belezas naturais da Chapada Diamantina há muito são reconhecidas mundialmente, apresentando, além de vegetação de Caatinga e campos abertos, remanescentes de Mata Atlântica bem no centro do estado da Bahia. Apesar de muito conhecida e visitada, a Chapada Diamantina, mais precisamente o povoado de Igatu, foi pela primeira vez alvo de estudos em seus subterrâneos.
O resultado, como esperado, revela que Igatu apresenta riquíssima fauna troglóbia (espécies restritas a cavernas), ultrapassando 20 espécies em uma área pequena, além de inúmeras endêmicas.
O artigo foi publicado por Jonas Eduardo Gallão e Maria Elina Bichuette, ambos do LES (Laboratório de Estudos Subterrâneos – UFSCar), no periódico Anais da Academia Brasileira de Ciências em março de 2015.
Além disso, pela primeira foi utilizado um índice de diversidade filogenética (Distinção Taxonômica) para estudos focando fauna cavernícola, o qual é mais robusto e apropriado para conservação em relação aos índices tradicionais de diversidade (alfa).
Link para o artigo: Taxonomic distinctness and conservation of a new high biodiversity subterranean area in Brazil
Enjoy!
Lina & Jonas
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