Observatório Nacional

Pesquisadora do rio subterrâneo planeja mapear toda a bacia amazônica

Elizabeth Pimentel esteve no Amazonas na semana passada realizando análises de temperatura em poços artesianos Fonte: A Crítica ELAÍZE FARIAS   Autora de um estudo que apresentou indícios de um fluxo subterrâneo de água ainda desconhecido na Amazônia, a pesquisadora Elizabeth Pimentel esteve no Amazonas (Manaus e Presidente Figueiredo) e em Roraima no final de setembro, para realizar trabalho de campos em poços da região. A pesquisadora, que faz doutorado no Observatório Nacional, no Rio de Janeiro, planeja agora voltar ao Amazonas para fazer as pesquisas de campo em outros municípios como Coari, Santa Izabel do Rio Negro e Benjamim Constant. “A próxima etapa por enquanto será continuar o trabalho de perfilagens até mapear toda a região Amazônica, [...]

Carta Aberta sobre o “Rio Hamza”

Uma ideia subjetiva foi apresentada durante o 12º Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Geofísica, no Rio de Janeiro, e divulgada na mídia no mês de agosto de 2011: "abaixo do Rio Amazonas, no interior das rochas a 4.000 metros de profundidade, haveria um “rio subterrâneo” com 6.000 km de comprimento e 400 km de largura”. Tal trabalho seria apenas criticável no âmbito da ciência, se restrito aos círculos acadêmicos. No entanto, para surpresa da comunidade geológica, a comunicação, que estava restrita ao Congresso, foi enviada, provavelmente via release, a inúmeros veículos de divulgação científica e não científica. A divulgação de um resultado de pesquisa simplista, que usou dados concretos para chegar a conclusões improváveis, inclusive usando definições incorretas, prejudica a [...]

2011-09-14T12:52:44-03:00 Categories: Geral|Tags: , , |2 Comments

Rio subterrâneo de 6 mil km é descoberto embaixo do Rio Amazonas

Fonte: Estadão.com.br AE - Agência Estado Pesquisadores do Observatório Nacional (ON) encontraram evidências de um rio subterrâneo de 6 mil quilômetros de extensão que corre embaixo do Rio Amazonas, a uma profundidade de 4 mil metros. Os dois cursos d?água têm o mesmo sentido de fluxo - de oeste para leste -, mas se comportam de forma diferente. A descoberta foi possível graças aos dados de temperatura de 241 poços profundos perfurados pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980, na região amazônica. A estatal procurava petróleo. Fluidos que se movimentam por meios porosos - como a água que corre por dentro dos sedimentos sob a Bacia Amazônica - costumam produzir sutis variações de temperatura. Com a informação térmica fornecida [...]