Açores

Furna do Abel (Ilha da Graciosa – Açores) e a formação de tubos de lava

As cavidades vulcânicas, não sendo fenómenos geológicos muito comuns, encontram-se em locais do globo onde o magma ascende à superfície, como por exemplo nos Açores, Canárias, Islândia, Itália, Estados Unidos, Japão, Quénia e Coreia. O arquipélago dos Açores, dada a sua natureza vulcânica e a presença de escoadas lávicas basálticas, apresenta um diversificado património espeleológico. Podem considerar-se dois tipos principais de cavidades vulcânicas:as grutas ou tubos lávicos e os algares (terminologia para abismos utilizada em Portugal e Açores) vulcânicos. Os tubos lávicos resultam do arrefecimento das zonas da escoada lávica em contacto com o ar e as formações envolventes (laterais e em profundidade), formando-se uma crosta mais ou menos endurecida, debaixo da qual continua a escorrer lava ainda quente e fluida. [...]

Duas mil pessoas batem recorde de visitas ao maior tubo de lava (Gruta das Torres) de Portugal

Fonte: Diário Digital (Portugal) A Gruta das Torres, o maior tubo lávico (cavidade feita de lava) conhecido em Portugal, na ilha do Pico, Açores, recebeu mais de dois mil visitantes em julho, um novo recorde para este mês do ano. O número de visitantes que foi registado em julho neste Monumento Natural Regional representa um crescimento de 30 por cento relativamente ao mesmo mês do ano passado. A Gruta das Torres, com cerca de cinco quilómetros de extensão e um desnível que ronda os 200 metros, foi descoberta em 1990 e terá sido originada pela lava expelida por uma erupção vulcânica no Cabeço Bravo. No seu interior, onde a altura chega a atingir 15 metros, podem-se ver estruturas geológicas como [...]

Algar do Carvão…dentro do cone de um vulcão!

Fonte: Azul Profundo A grande erupção, conhecida como “do Pico Alto”, que ocorreu a norte do aparelho vulcânico do Guilherme Moniz, já existente, derramou as suas lavas a grande distância. Mais tarde, uma nova erupção, desta vez basáltica, rasgou o solo e iniciou um processo que levaria à formação de um vulcão estromboliano – O Pico do Carvão. Numa primeira fase, ao forçar e tentar romper o derrame traquítico, já existente e que constituía uma barreira natural de consistência pouco “colaborante”, formou a zona da lagoa e as duas abóbadas sobre a mesma. Posteriormente, numa nova tentativa de evasão, as lavas basálticas, romperam mais ao lado a actual chaminé, saindo para o exterior. Na sua fase final o magma desceu [...]