Fonte: MEIONORTE.COM
No sábado e domingo o Incrível exibe aventuras emocionantes, abre rotas do ecoturismo
Em formato de séries apresentadas em episódios, o Incrível mostra curiosidades e enigmas sobre os tesouros artísticos das pinturas deixadas nas pedras pelo homem pré-histórico no Piauí Exibido pela Rede Meio Norte, o programa Incrível estreia novo estilo a partir de hoje.
Cada assunto será apresentado no formato moderno de Séries temáticas que se desdobram em episódios sequenciados. Outra novidade é que o programa estará presente no fim de semana da família do Meio-Norte do Brasil, tanto aos sábados (a partir das 22h45) quanto aos domingos (começando às 15 horas), exibindo sempre episódios inéditos, sem reprises.
No sábado e domingo o Incrível exibe aventuras emocionantes, abre rotas do ecoturismo, desvenda segredos e mistérios da natureza, vai ao mundo da pré-história, acompanha expedições arqueológicas rumo ao desconhecido, mantém o compromisso com a sustentabilidade e abre agenda para a ciência e as inovações tecnológicas, produzindo conteúdo educativo para todas as idades.
À primeira vista, uma pintura rupestre pode dizer muito ou nada. “É que não sabemos ao certo os sentimentos e experiências contadas através dessa arte pelos primeiros artistas plásticos da humanidade”, diz Alcide.
Gravadas em tetos e paredões rochosos, as pinturas rupestres são o Diário das Cavernas do homem pré-histórico. Assim, primitivo é quem chama a Arte Rupestre apenas de pintura antiga.
A Arte Rupestre vale como um tesouro de expressões e representa a conexão semiótica de símbolos gráficos associados a sentimentos. Também registra momentos, narra períodos culturais, testemunha a perplexidade diante do inexplicável e demarca territórios.
Desafiando a imaginação, nem tudo o que as pinturas rupestres dizem têm tradução: a maioria permanecerá como enigma do passado.
O programa esclarece que a pintura rupestre é a mais antiga e coletiva expressão artística da humanidade. Esta técnica espalhou-se quase que simultaneamente pelo planeta há mais de 40 mil anos, em data anterior à invenção da escrita ou do alfabeto. Assim, antes de escrever, o homem pintou e fez da pintura seu canal de expressão e comunicação.
Ao utilizar signos associados a emoções e significados, deu pauta para a Semiótica, a ciência dos signos. Por sua posição na sequência cronológica anterior à escrita, a pintura rupestre é qualificada como Arte Pré-Histórica. Nem por isso é menos importante ou “primitiva”.
Ao contrário de uma tela tradicional, os artistas rupestres usaram a superfície das rochas como base para a sua pintura, transformando o interior das cavernas e paredões nas primeiras galerias de arte da humanidade.
Pinturas rupestres estão em todo Piauí
A doutora Maria Conceição Lage informa que no Estado já são conhecidos mais de 2.500 sítios arqueológicos e tem muito mais para catalogar e descobrir. “O Piauí é um grande sítio arqueológico”, afirma. As ocorrências de pinturas rupestres se espalham pelos sertões e chapadas.
Pinturas rupestres são ocorrências presentes desde a Chapada das Mangabeiras, no extremo Sul, ao município de Cajueiro da Praia, na ponta Norte.
Pesquisadores justificam esse grandioso acervo pelo Estado ter sido, desde há milhares de anos, uma rota de passagem dos povos caçadores e coletores.
Também contribuem as condições estáveis do clima seco e quente, favoráveis para a conservação natural das pinturas. As tintas naturais fabricadas pelos artistas rupestres eram obtidas e extraídas do próprio ambiente. A Hematita, um mineral abundante no Estado, com alta concentração do elemento Ferro, fornece um pigmento inorgânico de cor avermelhada.
De Norte a Sul do Piauí são cerca de 900 Km em linha reta. De Leste a Oeste, 618 Km. Dentro deste perímetro são 251.529,186km² de área total, com milhares de sítios arqueológicos. Os que já foram catalogados, visitados por arqueólogos e pesquisadores, ultrapassam 2 mil.
Saiba mais: Programa Incrível
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