O GPME colocou no ar uma enquete focando o cadastro oficial de cavernas do Brasil. Dê a sua opinião!
Diante das noticias recentes sobre os problemas de sumiços de cavernas, erros cadastrais, omissões de autoria e custos exorbitantes do CANIE (Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas) de responsabilidade do CECAV (Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas), órgão integrante do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), consideramos que seria importante saber a opinião da comunidade espeleológica e sociedade brasileira sobre o assunto.
Assim disponibilizamos a seguinte enquete:
Face à possibilidade de destruição de cavernas localizadas fora de áreas de proteção, qual a importância que um cadastro oficial tem para a conservação das cavernas?
Disponível no menu à direita de nosso blog: www.blog.gpme.org.br
A sua opinião é muito importante, participe!
Saiba mais:
- Vídeo: Matéria no Repórter Eco (03/08/2014) sobre o sumiço de cavernas no CANIE (CECAV)
- Repórter Eco vai apresentar hoje (03/08/2014) matéria sobre o sumiço de cavernas no CANIE (CECAV) – Com comentários e considerações do GPME
- Denúncia do Jornal Folha de São Paulo em 18 de Maio de 2014 com a matéria Cadastro do governo some com mais de 600 cavernas no país expondo publicamente a questão.
- Matéria na íntegra do Jornal Folha de São Paulo: Cadastro do governo some com mais de 600 cavernas no país
sem as CAVERNAS poderemos ficar desorientados sobre as informações de seres, da nossa própria história além de perder uma das mais linda CRIAÇÕES DE DEUS>
Na minha opinião, a existência de um cadastro oficial é básica, pois na falta deste, as empresas que tem atividade econômica ligada à extração mineral iriam dar “preferência” a extrair nestes locais. Existem (ou deveriam existir) leis que protegem a biodiversidade destes ambientes e seu entorno, que as empresas devem obedecer. Porém, isso vai de encontro ao interesse econômico delas. Pessoalmente eu acredito que o CECAV poderia apoiar os grupos de espeleologia (DIRETAMENTE) nesse trabalho. Grupos sérios, devidamente identificados juridicamente, poderiam contribuir. O GPME já faz isso há quase 30 anos voluntariamente, e nunca parou! De posse desse material, o CECAV teria os instrumentos à mão (junto com a legislação) para a promover a preservação.