
Mamute, um grande guerreiro, nos deixou.
Nascido em Piracicaba, em 15 de abril de 1964, Mamute dedicou grande parte de sua vida nas causas de justiça social no Vale do Ribeira, a partir das ações da ASA – Associação Serrana Ambientalista e com ênfase na proteção ambiental e do patrimônio espeleológico do PETAR e PE Intervales.
Engenheiro agrônomo de profissão, atuava na CATI (Casa de Agricultura) de Registro, em projetos de extensão rural no Vale.
Entre suas lutas e conquistas, destacamos: o recuo e desafetação do PETAR, no bairro da Serra; a colaboração nos Planos de Manejo Espeleológico, do PETAR e PE Intervales; na organização do 1º Curso de Monitores Ambientais do PETAR (iniciativa da ASA), na atuação decisiva em diversos conselhos; na realização e organização de cursos profissionalizantes e desenvolvimento de projetos socioambientais, envolvendo moradores de Iporanga e região.
Mas porque do apelido Mamute? Por conta se seu tamanho, um verdadeiro guerreiro viking, que falava alto e sua gargalhada ecoava no Vale do Betary, no bairro da Serra, onde se enraizou. Esse gigante costumava entrar em cavernas e visitar alguns salões que nos deixava surpresos: “Mas como ele conseguiu passar naqueles quebra-corpos!?” Ah sim, porque ele era sim, um guerreiro.
Mesmo enfrentando um tratamento de CA, se dedicou até quando pode na luta contra o projeto do governo paulista, de concessão de áreas e serviços de uso público do PETAR. Essa luta continua e conta com apoio do GPME, que expressa os sentimentos aos familiares e amigos.
RIP Mamute
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