Fim de dezembro de 2019, múltiplos casos suspeitos de doença respiratória se proliferavam na cidade de Wuhan, na China. Na primeira semana de janeiro de 2020 foi identificada a causa, um novo Coronavírus…
O mundo entrou em atenção, no começo de março a OMS classifica como Pandemia Global e os casos e mortes se espalhavam pelo planeta, até que o Brasil começa a contabilizar casos e mortes.
Nesse momento, estávamos em plena atividade o tema resgate estava internamente em alta, já havíamos realizado um treinamento em Itu como prévia para um simulado em Intervales e, ao mesmo tempo, comemorar os 33 anos de fundação do grupo. Treinamentos de primeiros socorros e resgate valorizam o respeito à segurança nas atividades, portanto, cessar as atividades naquele momento seria um ato de respeito à vida e, assim, ficamos em casa!
Seriam, a princípio, apenas três meses de isolamento, mas já se passaram mais de dois anos e meio, e nunca devemos esquecer, ainda estamos em Pandemia…
Distanciamento, máscaras e álcool gel se tornaram nossos elementos de proteção e a ciência favoreceu a redução de casos com vacinas desenvolvidas em tempo recorde. E, graças a esse resultado da ciência, hoje podemos nos permitir uma reaproximação, com os devidos cuidados sanitários e, necessariamente, ter a vacinação completa com doses de reforço.
Começamos lentamente, pequenas atividades de campo com equipes restritas, aos poucos fomos ampliando o número de participantes e hoje nos sentimos seguros para retomar as reuniões presenciais.
Nossa postura foi alvo de críticas, com infelizes boatos pejorativos de que o grupo havia se dissipado e inativado de vez. É incrível imaginar que o respeito à vida seja alvo de críticas, mas enfim, da mesma forma é incrível imaginar que exista negacionismo… Mas existe!
Se não bastasse isso, houve inúmeras tentativas, no sentido de assumir projetos em andamento pelo grupo, entre eles projetos tradicionais do GPME. E ressaltamos, EM ANDAMENTO, já que a pandemia apenas paralisou temporariamente nossas atividades. Para piorar, dois projetos do GPME, um em SP e outro em MG, foram sobrepostos por um “pseudo grupo” que desconhece o que seja ética, aliás, desconhece o que seja espeleologia propriamente dita…
Ao longo desse tempo de inatividade nas saídas de campo e atividades presenciais, nossos projetos não cessaram, apenas entraram em fase de escritório. E os encontros virtuais ocuparam o espaço das reuniões.
E, mesmo dentro do ambiente virtual, nosso quadro social cresceu, tivemos seis novas associações, novos integrantes alinhados com nossas filosofias!
Como dito acima, a Pandemia continua, mas hoje a ciência e nossa postura nos permitem retomar por completo nossos projetos e atividades. O treinamento de resgate em Itu em março de 2020 não foi em vão…
Bola pra frente, ou melhor, conduto à frente!
Assim sendo, no último dia 17 de setembro, sábado, realizamos nossa primeira e tão aguardada reunião presencial. Para celebrar essa ocasião tão especial, dessa vez, fomos além de nossa sede e seguimos para o Casarão de Itu, parceiro de mais de uma década, e nossa confraternização começou no café da manhã, seguido de cavernada na Gruta do Riacho Subterrâneo e, na sequência, a Gruta da Asa Delta, onde está localizado nosso Campo Escola Jatobá de Vertical. Após o almoço emendamos nossa reunião presencial, onde a pauta estava direcionada aos projetos do GPME e respectivas continuidades. Ao longo do dia reunimos 30 pessoas, entre associados, aspirantes e a nova geração de futuros espeleólogos.
Quer saber mais sobre a nossa pauta, quais são as novidades? Acompanhe nosso blog e Redes Sociais!
Agradecemos ao Casarão de Itu pela tradicional acolhida e apoio às nossas atividades!
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