Fonte: Laboratório de Estudos Subterrâneos – UFSCar
Foi publicado recentemente no periódico científico International Journal of Speleology um novo estudo de pesquisadores do Laboratório de Estudos Subterrâneos da UFSCar sobre comportamento de peixes subterrâneos brasileiros. O estudo, que fez parte da dissertação de Mestrado da Bióloga e Mestre em Ecologia Bianca Rantin, aborda o comportamento de reação à luz em duas espécies de bagres subterrâneos que ocorrem na região da Chapada Diamantina, Bahia: Glaphyropoma spinosum (foto) e uma nova espécie não descrita do gênero Copionodon. Essas duas espécies pertencem à um grupo de peixes endêmicos da Chapada Diamantina, e interessantemente, coexistem nas mesmas cavernas, algo raro para peixes exclusivamente subterrâneos. Quando comparadas à uma espécie aparentada que vive na superfície, as espécies subterrâneas mostraram-se mais fotofóbicas, isto é, tendem a fugir da luminosidade, sendo que Glaphyropoma spinosum, que estaria isolada no ambiente subterrâneo há mais tempo, foi a espécie que se mostrou mais fotofóbica. Estes e outros resultados da pesquisa podem ser conferidos no artigo, disponível em:
Phototactic behaviour of subterranean Copionodontinae Pinna, 1992 catfishes (Siluriformes, Trichomycteridae) from Chapada Diamantina, central Bahia, northeastern Brazil
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