ABISMO DO DIVISOR

Participantes:  Adilson Macari Texeira, Gilson Tinen e Gustavo Carnevalli (Grupo GPME)

            Eduardo Oliveira Santos (Dudu) e Maurício De Andrade Mota (Grupo Manduri)

Objetivo:  Explorar a caverna (ainda não foi totalmente explorada), fazer fotos (grupo Manduri), verificar os pontos de ancoragens.

Atividade: Combinamos com Maurício e Dudu, nossa ideia era iniciar a descida do abismo no final da tarde para podermos fazer fotos com luz natural na boca da caverna e fotos sem luz.

Separamos os equipamentos coletivos: 3 cordas (50, 36 e 20 metros), chapeletas e mosquetões, fitas, material de conquista. Equipamento de fotografia: Máquina, lentes, tripé e flash. E todo equipamento individual.

Iniciamos as 14:00 conforme planejado, a trilha inicia a direita da entrada da caverna do Diabo, trilha de uns 500m na Mata Atlântica porém com grande ganho de elevação, somente subidas, muitos  trechos de “escalaminhada”, trilha muito escorregadia, muitos trechos utilizando raízes para auxiliar a subida. Fizemos poucas e breves paradas de descanso, concluímos a trilha em uns 45 min.

As 15:10 iniciamos os preparativos para iniciar a descida do abismo de uns 80 metros, o Dudu foi na frente equipando o abismo, primeira parte da descida 20 metros positiva com muita terra e pedras soltas, aconselhável esperar a descida do companheiro para outro descer. Após esse primeiro trecho de descida começa ficar mais íngreme com trechos negativos, alguns desvios foram feitos em ancoragem naturais (bicos de pedra com fita), encontrou se certa dificuldade em achar alguns spits por causa da terra. (Abismo recomendado somente para quem tem proficiência no vertical).

Após a descida de todos na caverna o Dudu e o Maurício começaram os preparativos para fazer as fotos, todos auxiliaram. Gustavo e Maurício foram explorar a caverna, verificaram uma ancoragem feita anteriormente pelo Dudu, uma descida de uns 15 metros, porém não desceram dessa vez.

Eles foram explorar outra parte da caverna ainda não explorada anteriormente, esse conduto possui um salão com muitos blocos, escorrimentos. Passando por duas fendas conseguiram acessar e verificaram continuação paralela ao conduto principal da caverna passando por grandes escorrimentos, com aproximadamente 40 metros de altura do chão do conduto principal. No fundo da caverna encontraram um pequeno lago na parte superior (50mts de altura do chão). Lago muito bonito com água cristalina, muitas estalactites no teto, não exploramos totalmente porque precisávamos de um óculos de natação ou máscara de mergulho para verificar a continuação.

Passando pela lateral desse lago, a caverna continua em um escorrimento bem íngreme de coloração avermelhada, com grande quantidade de ossada, porém não exploramos mais, estava ficando tarde e achamos mais seguro voltar.

Recomendação:Cuidado ao acessar o fundo da caverna pela parte superior passagens expostas e labirínticas.

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