OFICINAS DO PAN SÃO FRANCISCO REUNIRAM 130 REPRESENTANTES DE 70 INSTITUIÇÕES

Fonte: ICMBio

O Cecav/ICMBio iniciou em 2009 o trabalho de elaboração do Plano de Ação Nacional para a Conservação do Patrimônio Espeleológico nas Áreas Cársticas da Bacia do Rio São Francisco – PAN Cavernas do São Francisco.

A orientação a ser seguida era a definida na Portaria nº 358, de 30/09/2009, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que instituiu o Programa Nacional de Conservação do Patrimônio Espeleológico e visa desenvolver uma estratégia nacional de conservação e uso sustentável deste patrimônio.

O plano foi construído em quatro oficinas preparatórias e uma oficina final, coordenadas pelo Cecav, sendo oficializado por meio da Portaria ICMBio nº 18, que definiu o PAN Cavernas do São Francisco. Para acompanhar a execução das ações e realizar monitoramento anual do plano, o Instituto Chico Mendes instituiu um grupo assessor, formado por representantes de instituições que participaram da sua elaboração.

Nessas oficinas preparatórias, regionais e temáticas, foram identificados e discutidos os problemas e as ameaças que atingiam o patrimônio espeleológico e as áreas cársticas da Bacia, bem como as ações necessárias para resolver ou minimizar o cenário encontrado, num período de cinco anos, contados a partir de 2012.

As oficinas preparatórias reuniram 130 representantes de 70 instituições, com sedes ou representações localizadas nas unidades da federação que abrangem a Bacia do rio São Francisco (AL, BA, DF, GO, MG, PE e SE).

Antes da realização das oficinas, um diagnóstico preliminar sobre a situação do Patrimônio Espeleológico existente na Bacia do rio São Francisco foi disponibilizado pelo Cecav para consulta, na página do Centro www.icmbio.gov.br/cecav. Ele foi utilizado como referência para as discussões nas oficinas preparatórias e atualizado a partir das discussões e contribuições enviadas ao Cecav.

 

Nota do GPME:

Apesar da fartura de participantes, a postura de omissão de consultas e convites para pesquisadores e grupos de espeleologia com reconhecida atuação na Bacia do São Francisco, porém não residentes ou com sede situadas nas unidades da federação que abrangem a Bacia do rio São Francisco (AL, BA, DF, GO, MG, PE e SE), resultou num documento incompleto, omitindo inúmeras áreas cársticas de extrema importância espeleológica, arqueológica, paleontológica e cultural, fazendo desse PAN São Francisco um documento extremamente incompleto e com dados questionáveis detectados pela comunidade cientifica.

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